CODIF VIRA UMA NOVA PÁGINA NA HISTÓRIA DA CULTURA DAS ALGAS EM FOTOBIOREATOR

 

Tudo começou em 2006, com a coleta de 1 miligrama de fragmento da macroalga calcificada Jania rubens, para uma tese de Desenvolvimento Celular feita pelo estudante Eric Gasparotto. Esta alga exibe propriedades incríveis, mas seu crescimento é lento e há um risco superexploração. Com a visão sustentável, o objetivo da pesquisa era descobrir como cultivar as algas sem causar um impacto negativo na natureza. Em 2012, quando foi desenvolvido o processo de cultivo, começaram a produção industrial com maiores fotobioreatores, sendo necessário mais investimentos, otimização de processos e espaços maiores para continuar com a cultura de algas. Em 2022 a empresa alcançou o marco miliário de 1 tonelada de matéria seca produzida após 10 anos de cultivo industrial. Essa tonelada foi produzida a partir de um único fragmento purificado que foi multiplicado e o pompom da Jania tem se tornado o símbolo da empresa, onde a cultura e sua história são o melhor exemplo do trabalho da Codif.

“Passamos de 1 miligrama para 1 bilhão de miligramas, sem nenhuma nova amostragem!”

Segundo Romuald Valee, a empresa busca produzir ativos inovadores mantendo os valores ambientais, através de biotecnologia de alto valor agregado para cultivar plantas e algas que são idênticas às do ambiente natural, com isso é possível “copiar e colar” do meio ambiente, sem afetar os recursos do ecossistema.  Neste método de cultura, as condições específicas de vida que correspondem ao habitat natural do organismo são recriadas e é feito de tudo para causar o menor impacto ambiental possível.